19 de fev. de 2013

Hipertensão, um inimigo silencioso

Por Damaris Marques — O Ministério da Saúde estima que a hipertensão atinja 25% da população brasileira. E o que é pior: quase sempre a doença, que pode causar ataques cardíacos e derrames, é assintomática. Segundo o médico Alexandre Andrade (de óculos na foto, ao lado de alunos), do Centro Integrado de Saúde (CIS) da UGF, as principais causas são o excesso de peso, de bebida alcoólica e de sal na comida, além do sedentarismo e da herança genética.
— A melhor forma de tratá-la e, sobretudo, preveni-la, é mudar os hábitos de vida. O que significa passar a adotar uma alimentação saudável e fazer exercícios físicos regularmente.
O consumo crescente de comida industrializada, rica em sódio e gordura, associado ao sedentarismo e à obesidade, tem levado não só mais adultos a ter hipertensão, mas também crianças e adolescentes. Dados da Organização Mundial de Saúde indicam que cerca de 3,5 milhões de crianças e adolescentes no Brasil são hipertensos.
— De fato, o diagnóstico de hipertensão em jovens tem sido cada vez mais comum — confirma Alexandre.
Além de dieta saudável e exercícios físicos, Alexandre diz que fazer exames médicos regulares é também fundamental, pois em geral a hipertensão não apresenta sintomas. Os órgãos mais afetados pela doença são o coração e os rins — podendo levar inclusive à falência renal.
Para quem não sabe, o CIS tem um programa de hipertensão que inclui orientação e acompanhamento nutriconal — quando há necessidade. Ele atende a comunidade acadêmica e o público em geral. O atendimento é feito de 7h às 12h30. Para obter mais informações ligue para 2599-6153. O centro fica no térreo do Parque Desportivo, no campus Piedade.
Foto Divulgação 

7 de fev. de 2013

Ex-aluna da UGF contribui para a escolha do Rio como Patrimônio Mundial

Por Bruno Garcia — Em julho do ano passado o Rio de Janeiro recebeu da Unesco o título de Patrimônio Mundial como Paisagem Cultural Urbana. E uma ex-aluna de arquitetura da UGF deu uma pequena contribuição. A convite do professor Silvio Dias, que trabalhava na equipe que desenvolveu a candidatura da cidade, Tayza Tavares (foto) fez os desenhos e alguns mapas temáticos das áreas indicadas para preservação.
— O professor Silvio Dias conhecia meu trabalho de ilustração e me indicou para trabalhar na equipe que estava elaborando o dossiê da candidatura. A princípio ia fazer apenas os desenhos, mas gostaram do meu trabalho e acabei fazendo alguns mapas temáticos também — diz.
A conquista do título pelo Rio acabou impulsionando sua carreira, abrindo-lhe algumas portas profissionais. Ademais, diz que ter feito parte de um projeto desse porte fez com que criasse novas expectativas em relação às áreas da arquitetura nas quais gostaria de atuar.
— O projeto serviu também de inspiração para o tema do meu trabalho de conclusão do curso, ao qual pretendo, futuramente, dar continuidade no mestrado — conta Tayza, acrescentando que o título é, acima de tudo, uma garantia de proteção do patrimônio da cidade.
Tayza destaca que ter participado do projeto foi importante não apenas pelo lado profissional, mas também pela experiência de ter trabalhado com pessoas reconhecidamente competentes.  
— Para uma estudante ainda em formação na época foi uma experiência riquíssima ter trabalhado e estado em contato com pessoas de extrema competência.
Ela hoje trabalha por conta própria. Na verdade, divide um escritório com a decoradora Maria Nascimento, com quem faz projetos residenciais e comerciais. Tayza trabalha ainda com o escritório Ideia Arquitetura no projeto executivo da rede de abastecimento de água no Estado do Rio de Janeiro.
— Estou adorando trabalhar nesse projeto — afirma.
Formada em arquitetura, Tayza pretente mais a frente cursar desenho industrial.
— Ainda não comecei, mas quero fazer o curso de Desenho Industrial sim. 
Fotos Divulgação