28 de jan. de 2013

Gama Júnior transfere sede para Piedade


Por Desirée Aguiar — A Gama Júnior, para quem ainda não sabe, é a empresa júnior de consultoria da UGF, criada e comandada exclusivamente por alunos, mas com o apoio de professores. E desde o ano passado está funcionando no campus Piedade, e não mais em Downtown. Giuliano Grosso Filho (à esquerda na foto ao lado), que a presidiu até dezembro de 2012, explica a mudança. 
— Em Piedade estamos próximos de um número bem maior de alunos do que em Downtown. É possível que a gente tenha agora muito mais estudantes, dos mais diversos cursos, trabalhando na empresa. Além disso, Piedade é mais acessível para todos que já trabalham nela — conta Giuliano, acrescentando que a Zona Norte concentra também um grande número de pequenas empresas, que são o alvo principal da Gama Júnior.
Mas o transferência da sede para Piedade não foi a única mudança. Além do ingresso de novos alunos, aprovados no último processo seletivo para trabalhar na Gama Júnior a partir deste período (foto no alto), a empresa tem novo presidente, Lucas Brito Reis (à direita na foto acima), do curso de Engenharia de Produção e ex-diretor de Gestão de Pessoas, que substitui Giuliano Grosso Filho, também de Engenharia de Produção.
— Me sinto bem mais preparado hoje para entrar no mercado do que antes de trabalhar na Gama Júnior — afirma Giuliano.
Sem fins lucrativos, a Gama Júnior presta serviços a empresas fazendo, por exemplo, pesquisa de mercado, plano de negócios, plano de divulgação, plano de comunicação, produção de eventos, engenharia de petróleo e gás, legalização de imóveis, projetos sociais, entre muitos outros. Mais informações em http://www.gamajr.com.br.
Fotos Desirée Aguiar

27 de jan. de 2013

Projeto Rádio-Escola Rio desperta vocações


Por Jade Nunes — Iniciado no mandato do então prefeito César Maia — e que terminaria com sua saída da prefeitura —, o projeto Rádio-Escola Rio ganhou vida própria. Com o apoio do Sesc, é conduzido atualmente pelos jornalistas Emerson Rocha (Rádio Globo), Juliana Duarte (CBN), Julyana Pollo (Rádio Tupi) e Bianca Santos (CBN) (foto ao lado, no sentido anti-horário, com Maurício Menezes no centro). A última edição ocorreu no final do ano passado na escola municipal República do Peru, no Méier.
Segundo Juliana Duarte, o projeto tem ajudado a despertar a vocação de muitos jovens. Na oficina oferecida na escola República do Peru, por exemplo, que dispõe de estúdio de rádio próprio, os alunos gravaram programas produzidos e escritos por eles mesmos sobre os mais diversos assuntos. 
— Meu sonho é ser repórter esportivo, e é emocionante ter essa chance de aprendizado — revela o aluno Diego Lima (foto no alto), de 13 anos.
A cada edição, dois radialistas são convidados para conversar com os alunos. Neste último, compareceram Maurício Menezes e Ricardo Juarez. O primeiro é radialista há mais de 30 anos e humorista nato. Contou alguns erros engraçados cometidos por jornalistas de rádio e lembrou que em cada profissão é preciso ter uma habilidade.
— Para radialistas, o raciocínio rápido é indispensável — disse.
Por sua vez, Ricardo Juarez (foto ao lado), radialista e locutor, falou do trabalho em si, mas também sobre as dublagens de personagens famosos que já fez, como Jhonny Bravo e Hellboy.
— O projeto está mudando a vida de muitos jovens. Espero que continue e que seja adotado tanto por escolas públicas quanto particulares —  diz Juliana Duarte.
Fotos Jade Nunes

25 de jan. de 2013

Montador de imagens, o ofício de dar sentido a uma história


Por Ana Carolina Brasil Quem assiste a filmes, novelas, comerciais, videoclipes e a programas de televisão em geral talvez não imagine o trabalho que dá produzi-los e a quantidade de profissionais que envolve.
Além do roteirista — em alguns casos, de uma equipe de roteiristas —; do produtor e do diretor e seus respectivos assistentes; dos câmeras; dos contrarregras; dos continuístas e de dezenas de outros profissionais importantes para a concretização do projeto, existe a função do editor ou montador de imagens, a quem cabe dar sentido à história que se quer contar.    
Eduardo Ferreira (foto), 27 anos, trabalha há 5 como editor de imagens na produtora Carioca Filmes, na Urca, e explica como é seu trabalho.
— Quando a filmagem acaba — ou seja, depois que imagem e som são captados —, é feita uma reunião para eu entender a história. Antes, claro, preciso ter lido o roteiro para ter referências e um norte quando for fazer a montagem. Depois, faço os efeitos de transição e/ou alguma arte animada sobre as imagens que estão montadas. Quando termino, mostro o filme ao diretor com o primeiro corte.
Aliás, conta, a parceria com o diretor durante a montagem é fundamental para que ela fique como planejada.
— Editor e diretor têm de estar juntos durante a montagem para que o trabalho fique perfeito. Uma vez aprovado, corrijo algumas cores ou faço alguns looks especiais — afirma Eduardo, que usa o programa de edição final cut.
Apaixonado pelo que faz, admite que só trocaria de profissão se continuasse no ramo das artes.
— Desde criança sou obcecado por filmes e em como são feitos. Um dia, um grande amigo meu me indicou um curso de audiovisual social, de graça e muito legal, na ONG Cufa — conta. — Foi aí que tudo começou.
Sobre o que costuma assistir, dá algumas dicas.
— Gosto muito de clipe musical e comerciais. Em relação a filme, destaco o nacional Cidade de Deus e o internacional RocknRolla.
Foto Ana Carolina Brasil

24 de jan. de 2013

Futebol irreverente é com eles















Por Sandra Fernandes — Rafael Pereira, Marlon Vianna e Saulo Emmanuel (na foto, a partir da esquerda) formam a equipe do programa “Os Boleiros”. Alunos de jornalismo da UGF, os três são, além de amigos, apaixonados por futebol. Incentivados pelo professor e radialista Alexandre Ferreira, eles protagonizam semanalmente na Rádio Gama um debate cheio de humor e dinamismo sobre os principais resultados dos campeonatos do Brasil e do mundo.
Eles se conheceram na faculdade. Mas o estímulo da colega de turma Tainá Oliveira, que hoje trabalha na DC Press produzindo conteúdo sobre futebol, foi importante para a formação do grupo. Com o slogan “Futebol irreverente é com a gente”, o programa tem cerca de 30 minutos.
— A duração é também um desafio para nós — diz Marlon. — Quando o programa não rende muito ou não estamos muito inspirados é fácil adequá-lo ao tempo; mas quando ele fica bom aí dá um trabalhão. Uma vez ele ficou com 59 minutos e a gente não sabia o que tirar, mas teve que tirar.
Saulo acrescenta:
— Quando os jogos são bons ou os jogadores dão motivo a gente acaba se empolgando e o programa rende. A gozação rola solta e o tempo fica curto. A brincadeira é o grande mote para tudo mesmo. Quando começamos a implicar com o fato de o Marlon ser argentino então... — diz, rindo
Sim, Marlon nasceu na Argentina, o que lhe rende um bocado de gozações. Que são até provocadas por ele mesmo quando, de propósito, veste a camisa da seleção argentina ou usa um tango como tema de sua apresentação no programa. Mas que fique claro: ele nasceu lá por acaso. Seus pais estavam visitando o país e sua mãe não pôde esperar chegar ao Brasil. Na verdade ele é flamenguista, mas torce pelo selecionado argentino para homenagear sua terra natal.
Rafael também é flamenguista. E chorão, dizem Saulo e Marlon. É que, mesmo quando o Flamengo ganha, ele reclama de supostas injustiças cometidas pela arbitragem contra seu time.
Saulo, por sua vez, é o botafoguense corneteiro — como o chamam no programa. E quase sempre está vestido com a camisa alvinegra, discretamente ou não.
Com o sucesso do programa, que pode ser ouvido em podcasts no blog da Rádio Gama, eles criaram também um blog, cujo endereço é http://boleirosdagama.blogspot.com.br. Além disso, eles têm de se desdobrar para produzir conteúdo para o Facebook (http://www.facebook.com/osboleiros) e para o Twitter (https://twitter.com/boleiros_os).
Foto Tainá Oliveira

23 de jan. de 2013

Na FM O Dia estagiário tem vez

Por Desirée Aguiar — Graças à variedade musical de sua programação e à interatividade dos apresentadores com os ouvintes, a FM O Dia é atualmente uma das rádios cariocas mais populares. Lá, inovação é palavra de ordem, seja em promoções, eventos ou programações. Talvez por esta razão a equipe seja majoritariamente jovem e a rádio ofereça com frequência oportunidade de estágio para quem deseja trabalhar na área de comunicação — publicidade ou jornalismo.
— Muitas oportunidades de estágio são anunciadas durante a programação — avisa Carlos Espírito Santo (foto ao lado), ex-estagiário e hoje responsável pelo setor de promoções.
Mas como em qualquer empresa, estagiário lá “rala” muito. Ademais, saber e gostar de lidar com o público é requisito fundamental para quem ingressa na área de promoções da rádio (foto no alto).
— Aqui, além de trabalhar no escritório, o estagiário da área de promoções atua em eventos, nos quais fica em contato direto com o público — explica Carlos, que também gerencia as atividades dos estagiários.
Os estagiários de jornalismo, por sua vez, lidam basicamente com as redes sociais.
— O bom de trabalhar aqui é que os estagiários são valorizados e têm a possibilidade de crescer na empresa. Se forem criativos, por exemplo, podem desenvolver projetos próprios, crescer profissionalmente e contribuir para que a FM O Dia inove cada vez mais — diz a também ex-estagiária Juliana Pires (na foto acima, ao lado de Carlos), responsável pela equipe de jornalismo.
Fotos Desirée Aguiar