11 de nov. de 2013

Tattoo, de prática demoníaca a arte

Por Pâmela Rodrigues — Tatuar o corpo é tão antigo quanto a humanidade. Mas por diversas razões religiosas e culturais, a prática, durante muito tempo, foi malvista. Na Idade Média, por exemplo, a igreja católica a baniu na Europa por considerá-la demoníaca. Mais recentemente, cerca de 50 anos atrás, a tatuagem era associada à criminalidade.
Mas o tempo passou e a tattoo, como é mais conhecida hoje, virou uma febre entre jovens e adultos, independentemente de classe social. Com o modismo, o número de tatuadores profissionais não só aumentou de forma exponencial, como a tatuagem ganhou status de arte.
O tatuador Daniel Kenji (foto abaixo), dono do estúdio Daniel Kenji Tattoo, é um deles. Sua paixão pela tatuagem o levou a ser tatuador profissional. Com quatro anos de experiência, tem na bagagem centenas de tatuagens feitas e participações em diversas convenções. Em 2011, ganhou o prêmio revelação de melhor tatuador na 3ª Expo Tatoo, no Rio.
— Comecei fazendo desenhos e pinturas, mas me identifiquei foi com a tatuagem — diz Dani Kenji, como é conhecido.
Dani não tem um estilo definido. Faz o que o cliente pedir, seja na linha old school, realismo, sombreado, new traditional, entre outras.
Há ainda os que, por o conhecerem bem e confiarem no seu bom gosto artístico, acabam o deixando livre para criar.
— É uma prova de confiança que me honra e realiza profissionalmente. E também de reconhecimento do meu trabalho — conclui.
Fotos Daniel (as duas primeiras, de cima para baixo) e Pâmela Rodrigues

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