Por
Cassiane Lima — O que fazer no futuro? Que faculdade escolher? Em
que trabalhar? São perguntas que muitos se fazem. E desde 2004 o Projeto
Com.Domínio Digital ajuda a respondê-las, capacitando jovens de baixa renda,
entre 18 e 24 anos — que estejam cursando ou já tenham concluído o ensino médio
—, para a vida acadêmica ou o mercado de trabalho.
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Nosso papel não é simplesmente inseri-los no mercado de trabalho, mas
conhecê-los e entendê-los, respeitando suas limitações e dificuldades. Aqui a
gente ensina, mas também aprende muito com eles — diz Raquel Veiga (na foto acima, de blusa azul escuro, no alto à direita),
coordenadora do núcleo pedagógico do Campinho, no Rio, um dos três na cidade.
Os outros ficam no Centro e em Jardim América.
Nascido no Ceará, o projeto, desenvolvido pelo Instituto
Aliança e mantido com a ajuda de parceiros públicos e privados, tem hoje uma rede de 35
núcleos espalhados pelo país. Além de capacitação em
tecnologia da informação, os alunos aprendem sobre desenvolvimento social e
pessoal e rotinas administrativas. Há ainda oficinas de artesanato,
dinâmica, autoconhecimento.
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No CDD tive contato com pessoas de diversos meios e empresas. Aprendi a importância de ter uma boa postura profissional e a conviver
com pessoas e situações diferentes. Minha meta agora é terminar minha faculdade
de Marketing em 2015 e seguir minha carreira — conta o ex-aluno
Nathan Regis (foto do meio), 21 anos.
No núcleo do Campinho o período de capacitação
dos alunos é de seis meses. Em todo o
país, o projeto já atendeu a mais de 15 mil jovens. Seu corpo de educadores é
formado por pedagogos,
sociólogos, assistentes sociais, administradores, contadores e profissionais de
tecnologia da informação.
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Além de ter sido importante na minha formação profissional, por intermédio das
dinâmicas pude me conhecer e desenvolver melhor minhas habilidades. Se pudesse
resumir minha experiência no CDD em duas palavras seriam resiliência e família.
Resiliência porque lá aprendi a me adaptar às mais diversas situações do mundo
do trabalho e da vida; e família porque lá conheci grandes pessoas, educadores
e amigos que foram fundamentais no que sou hoje — diz o também ex-aluno
Ricardo Luz, 20 anos (foto menor), que está cursando a faculdade de hotelaria.
Fotos Divulgação
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