5 de nov. de 2013

Futebol para os fortes

Por Rafael Lima — O campo tem grama e duas traves de cada lado. Mas a bola é oval e o jogo parece uma guerra. Trata-se do futebol americano, que tem ganhado muitos adeptos no Brasil nos últimos anos. O jogo consiste, resumidamente, em chegar à endzone adversária (espécie de grande área do nosso futebol) com a posse de bola. A jogada vale seis pontos e dá direito ainda a um chute livre a gol, valendo mais um ponto. O esporte mais popular dos Estados Unidos, porém, está longe de ser um dos preferidos dos brasileiros. Equipamentos caros, elencos numerosos e a falta de uma liga profissional atrapalham sua popularização.
— Vejo o futebol americano mais forte hoje. Ele cresceu muito de uns anos para cá. Ainda há muitas barreiras, mas algumas já foram superadas — diz, otimista, Jonathan Freitas (foto ao lado), jogador do UFF-Niterói Federals (foto acima), primeiro time universitário da modalidade do país.
Ele conta que alguns clubes de futebol do Rio adotaram equipes já existentes. A ex-Mamutes, por exemplo, criada em 1992, veste hoje a camisa do Botafogo FA. Flamengo e Vasco também incorporaram times existentes e levam a tradicional rivalidade para a bola oval.
Jonathan explica que para jogar em um time de futebol americano não é necessário ter experiência, basta apenas querer aprender a jogar.
— Alguns me chamam de louco, sem noção; dizem que é um esporte violento e que por ser magro não deveria jogar. Mas os que conhecem o jogo acham legal e apoiam — diz.
O tamanho dos elencos impressiona. O do Botafogo FA, por exemplo, é formado por cem atletas e três treinadores. Embora cada equipe de futebol americano só possa ter onze jogadores em campo, as substituições, por causa do grande número de lesões, são ilimitadas.
Fotos Divulgação

4 comentários:

Letícia disse...

Parabéns, Jonathan!! Deus é maravilhoso! Letícia

Jonathan Freitas disse...

Ficou muito boa a matéria! Fico feliz em ter contribuído para que ela fosse produzida. Obrigado por me escolher para a entrevista. Que Deus te abençoe, Rafael Lima!

Unknown disse...

Parabéns aos camaradas, Rafael e Jonathan, pois, a matéria ficou muito bom, contando um pouco do jovem e do futebol americano!!!

Anônimo disse...

Parabéns, Jonathan Freitas, você está fazendo parte dos desbravadores. Todo início é mais difícil, mas que é conseguido com esforço tem mais valor. A vitória vem com sabor de mel. O UFF-Niterói Federals, já é um vencedor, por ter em seu elenco, jogadores tão vibrantes e dedicados como você. Que Deus continue a abençoá-los.
Denize Freitas